15 de Julho, 2020

É lançada a quarta das entrevistas que vamos fazer mensalmente aos nossos associados!
(Ouça a entrevista completa aqui | Podcast)

O quarto contemplado foi o associado, Simples & Frescas, Lda, sediada em São Bartolomeu dos Galegos.  O  nome Simples & Frescas surge de serem pessoas simples e o produto ser fresco. Iniciaram com o mercado nacional e mais tarde olhando para  uma perspectiva de futuro inseriram-se também no mercado internacional. Actualmente conta com cerca de 37 colaboradores, porém em picos de campanha atingem cerca de 50 colaboradores.

Qual é o cargo que exerce na Simples & Fresca?
João Pedro  é sócio gerente da empresa. Assume também o papel de comercial, organizando assim o escoamento dos seus produtos. Faz parte ainda das suas funções gerir toda a logística respeitante à sua exploração de forma a que as actividades fluam de forma sustentável para a empresa.

Quais as razões que o levaram a enveredar pela horticultura?
O início da sua carreira é como viticultor, devido a falta de sustentabilidade económica do sector, vê-se obrigado a procurar outras alternativas e vê na horticultura uma oportunidade de futuro.

E quais os produtos hortícolas que mais produzem?
As culturas com maior relevância é a abóbora butternut, musquee e a couve coração. Nas abóboras butternut já atingiu as 2 000 toneladas porém actualmente conta com cerca de 1 000 toneladas, quanto às abóboras musquee tem cerca 4 500 toneladas, as couves coração 2 500 toneladas. Exclusivamente para o mercado nacional (lojas) fazem brócolos. Contam ainda com alguma produção de couve lombarda para exportação. 

Qual a área (ha) de produção?
A empresa tem entre 40 a 50 hectares. Sendo esta certificada em GLOBAL G.A.P. em opção 2 conta com um grupo de 16 produtores certificados.

Quais são as perspetivas de futuro para a sua atividade? E para o setor?
Para a empresa, João Pedro, pensa que a empresa continue a crescer mas que não cresça demasiado, mantendo  o equilíbrio não desprezando a qualidade do produto. Refere ainda que o crescimento das empresas é uma bola de neve, aumento do número de clientes leva ao aumento de colaboradores, que por sua vez leva ao aumento do numero de máquinas. É Importante saber qual é a capacidade de cada empresa pois “capacidade de fazer um trabalho bom, e o produto ir daqui para 2 000 km de distância e não haver uma única reclamação”,  objectivo é primar pela qualidade.
As suas perspectivas para o sector, vê nas couves coração uma forte procura. Num ano atípico como este é difícil prever o futuro do mercado, “com o surto as pessoas baralharam-se um bocadinho a comprar”, o mercado está instável, com picos de consumo, com o facto de se ter vendido muito numa certa altura, as áreas de produção aumentaram e reflete-se agora pela lei da oferta e da procura os preços baixos. 

O que o levou a entrar para a AIHO? E o que espera da associação?
João Pedro, refere que sente apoio por parte da associação, vê nesta uma fonte de informação sobre a atualidade do setor. Refere ainda que esta assume um papel importante na representação e divulgação dos seus associados. Espera que a associação faça um bom trabalho.

Categorias: Noticias

Este site usa cookies e solicita seus dados pessoais para melhorar sua experiência de navegação.