O Instituto Nacional de Estatísticas, publicou recentemente o documento anual “Estatísticas Agrícolas” referente a 2022. Onde analisa um ano agrícola caraterizado por ser “extremamente quente (o mais quente desde 1931/32) e muito seco. A seca meteorológica de 2022 foi das mais severas desde que existem registos sistemáticos, com praticamente todo o território continental em seca severa e extrema nos meses de fevereiro, maio, junho, julho e agosto.”
A nível do setor hortícola de destacar o decréscimo de produção e área, um aumento dos fatores de produção, com a agravante de uma seca severa que se prolongou até ao outono, sendo que só em janeiro se sentiu um aumento dos preços pagos ao agricultor.
“cultivaram-se 38,9 mil hectares de hortícolas, produzindo-se 1,024 milhões de toneladas, o que corresponde,
face a 2021, a decréscimos de 11,7% de área e 19,0% de produção. Estas reduções estão relacionadas com o aumento
do preço dos meios de produção e, também, com a situação de seca severa que se prolongou até ao outono, e
cujos impactos se fizeram sentir no aumento do preço dos hortícolas pagos ao produtor (+64,9% entre janeiro e
dezembro de 2022).”
Relativamente aos fatores de produção, houve um aumento generalizado, “teve uma variação de +30,0%, causada, principalmente, pela evolução do índice de preços dos adubos e corretivos (+89,9%), da energia e lubrificantes (+40,2%) e dos alimentos para animais (+35,2%).”
Pode ler o documento no link https://1drv.ms/b/s!AgfaycBXnwFxgflZI4-LJkyZpoo0RQ?e=dSSbcd
